Movimientos feministas brasileños: de la acción internacional a la Asamblea Constituyente brasileña de 1986-1987
DOI:
https://doi.org/10.7203/cc.5.28790Palabras clave:
Feminismo, derechos de la mujer, redemocratización, igualdad de género, conferencias mundiales sobre las mujeresResumen
Este artículo examina cómo el feminismo transnacional y las Conferencias Mundiales sobre las Mujeres de la ONU, iniciadas en 1975, fortalecieron el movimiento feminista en Brasil, logrando la inclusión del 85% de las demandas de las mujeres en la Constitución de 1988. Analiza cómo el feminismo ganó impulso durante el final de la dictadura cívico-militar (1964-1985) y el proceso de redemocratización, destacando el papel crucial de estas conferencias en la institucionalización del feminismo dentro del Estado brasileño. Esto llevó a la creación del Consejo Nacional de los Derechos de la Mujer (CNDM) en 1985, fundamental para la participación de las mujeres en el proceso constituyente. El artículo detalla cómo la militancia a través del “Lobby do Batom” (Lobby de Pintalabios) y el CNDM logró incluir importantes disposiciones de igualdad de género en la Constitución. Subraya el impacto del feminismo transnacional y la institucionalización en el avance de la equidad de género y los derechos de las mujeres en Brasil.
Descargas
Citas
Aguiar, A. L. B. (2023). Mulheres Brasileiras no processo da Conferência de Beijing: o direito internacional dos direitos humanos a partir do Sul Global [tesis doctoral inédita]. Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Barroso, C. (1989). As Mulheres e as Nações Unidas: as linhagens do Plano Mundial de População. Tempo Social, 1(1), 183–197. Disponible en: https://doi.org/10.1590/ts.v1i1.83344.
Berner, V. O. B. (2018). Movimentos Feministas e os 30 anos da Constituição Federal Brasileira: do “Lobby do Batom” aos retrocessos. En C. Bolonha, F.C.S. de Oliveira, M. Almeida, y E. P. L. Segundo (Eds.). 30 anos da Constituição de 1988: uma jornada democrática inacabada (pp. 341–360). Belo Horizonte: Fórum.
Cabral, G. (1995). CNDM: o barco não pode mais ficar à deriva. Fêmea, III(24), 3.
Gonzalez, L. (1984). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, n.a(n.a), 223–244. Disponible en: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4584956/mod_resource/content/1/06-GONZALES%2CLélia-Racismo_e_Sexismo_na_Cultura_Brasileira%281%29.pdf.
Gonzalez, L. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano. En F. Rios y M. Lima (Eds.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos (pp. 188–204). Rio de Janeiro: Zahar.
Heilborn, M. L., y Sorj, B. (1999). Estudos de gênero no Brasil. En S. Miceli (Ed.). O que ler na Ciência Social Brasileira (1970-1995): Vol. II (pp. 183-221/128). São Paulo: Editora Sumaré; Brasília: ANPOCS/CAPES. Disponible en: http://www.clam.org.br/bibliotecadigital/uploads/publicacoes/102_653_EstudosdeGeneronoBrasil1.pdf.
Maciel Filho, L. (1978). Terezinha Zerbini acredita na concessão imediata da anistia. Manchete, Edição 1374(1), 155. Disponible en: http://memoria.bn.br/docreader/DocReader.aspx?bib=004120&Pesq=%22Dorina%22&pagfis=178719.
Maria et al. (1987). Carta das Mulheres. Brasília: CNDM. Disponible en: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/legislacao/Constituicoes_Brasileiras/constituicao-cidada/a-constituinte-e-as-mulheres/arquivos/Constituinte%201987-1988-Carta%20das%20Mulheres%20aos%20Constituintes.pdf.
Melo, H. P. de. (2019a). Reflexões e vivências sobre a militância feminista na segunda metade do século XX: Rio de Janeiro/Brasil. En M. Tamanini, R. Boschilia, y S. F. Schwendler (Eds.). Teorias e políticas de gênero na contemporaneidade (pp. 65–87). Curitiba: UFPR.
Melo, H. P. de. (2019b). Uma memória das lutas feministas brasileiras: 1976 a 1988. Descentrada, 3(1). Disponible en: https://doi.org/10.24215/25457284e071.
Mulherio. (1985a). Década da Mulher: as brasileiras dizem o que mudou e o que vai ter que mudar. MULHERIO, V(21), 1–24. Disponible en: https://www.fcc.org.br/conteudosespeciais/mulherio/arquivo/V_21_1985menor.pdf.
Mulherio. (1985b). Nairobi: terceiro mundo, segundo sexo, primeira década. MULHERIO, V(22), 1–23. Disponible en: https://www.fcc.org.br/conteudosespeciais/mulherio/arquivo/V_22_1985menor.pdf.
Nielsson, J. G. (2020). Direitos Humanos e a esterilização de mulheres no Brasil: o controle reprodutivo sobre os corpos femininos. Revista de Gênero Sexualidade e Direito 6 (01), 140. DOI: 10.26668/2525-9849/Index_Law_ Journals/2020.v6i1.6619.
Novelo, R. (2023) Jogo de Cartas. Rádio Novelo e Institudo Update. [Audio Podcast] Disponible en; https://www.deezer.com/br/show/5767617?utm_campaign=clipboard-generic&utm_source=user_sharing&utm_medium=mobile&utm_content=talk_show-5767617&deferredFl=1.
Oliveira, F., Ribeiro, M., y Silva, N. I. (1995). A mulher negra na década: em busca de autonomia. São Paulo: Cadernos Geledés 5, (5).
Oliveira, A. V. de. (2012). A Constituição da Mulher Brasileira: Uma análise dos estereótipos de gênero na Assembleia Constituinte de 1987-1988 e suas consequências no texto constitucional [tesis doctoral]. Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro. Disponible en: http://pct.capes.gov.br/teses/2012/31005012020P4/TES.PDF.
Pinto, C. R. J. (2003). Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.
Pitanguy, Jaqueline. (2004). A Brazilian Feminist and a New Constitution. En A. S. Fraser y I. Tinker (Eds.). Developing Power: How women transformed international development, (pp. 211–221). Nueva York: Feminist Press.
Pitanguy, J., y Alves, B. M. (2022). Feminismo no Brasil: memórias de quem fez acontecer. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.
Ribeiro, M. (1995). Mulheres Negras Brasileiras de Bertioga a Beijing. Revista Estudos Feministas, 3(2), 446–457.
Schumaher, S. (2006). Quando o passado ilumina o presente. En L. Kaz y N. Loddi (Eds.). Século XX – A Mulher Conquista o Brasil (Acervo RE). Rio de Janeiro: Aprazível Edição.
Schumaher, S. (2018). Os movimentos feministas ontem e hoje no Brasil: desafios da sua institucionalização.: Vol. manuscrito. Belo Horizonte: NEPEM/UFMG.
Schumaher, S., y Vargas, E. (1993). Lugar no Governo: álibi ou conquista? Revista Estudos Feministas, 1(2), 348–364. Disponible en: https://doi.org/https://doi.org/10.1590/%25x.
Schumaher, S. y Brazil, É. (Eds). (2000). Dicionário Mulheres do Brasil, de 1500 até a atualidade: biográfico e ilustrado. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
Segato, R. L. (2003). La argamasa jerárquica: violencia moral, reproducción del mundo y eficacia simbólica del derecho. Série Antropologia, 332. Disponible en: http://dan.unb.br/images/doc/Serie332empdf.pdf.
Senado Federal. (1993). Relatório Final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito destinada a examinar a incidência de esterilização em massa de mulheres no Brasil, 141. Disponible en: http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/85082.
Soares, V. (1995). O contraditório e ambíguo caminho para Beijing. Estudos Feministas, 3, 180–190.
Teles, M. A. de A. (2018). A Breve história do feminismo no Brasil e outros ensaios. São Paulo: Alameda Casa Editorial.
United Nations. (1976). Report of the World Conference of the International Women´s Year. United Nations. Disponible en https://documents-dds-ny.un.org/doc/UNDOC/GEN/N76/353/95/PDF/N7635395.pdf?OpenElement.
United Nations. (1980). Report Of the World Conference of the United nations Decade for Women: Equality, Development and Peace - Copenhagen, 14 to 30 July 1980. United Nations Publication.
Vargas, V., y Wieringa, S. (1998). The Triangle of Empowerment: Processes and Actors in the Making of Public Policy for Women. En G. L. À. Nijeholt, V. Vargas, y Wieringa, S. (Eds.). Women’s Movements and Public Policy in Europe, Latin America, and the Caribbean, (pp. 21–49). Nueva York: Routledge.
Descargas
Publicado
Cómo citar
-
Resumen1
-
PDF0
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia: Creative Commons Reconocimiento-No Comercial 4.0 Internacional.